Uma idéia e um escrúpulo

"Fui à janela indagar da noite por que razão os sonhos hão de ser assim tão tênues que se engarçam ao menor abrir de olhos ou voltar de corpo, e não continuam mais. A noite não me respondeu logo. Estava deliciosamente bela, os morros palejavam de luar e o espaço morria de silêncio. Como eu insistisse, declarou-me que os sonhos já não pertencem à sua jurisdição..."


Incrível como eu descubro pequenos segredos magníficos quando releio alguma obra: quantos detalhes não percebi relendo Harry Potter tantas e tantas vezes, quantas palavras não perdi ao renegar a segunda leitura de Sidney Sheldon?
Releio, então, Machado de Assis.

E que Dom Casmurro me faça companhia.

Comments

Anonymous said…
Durante essa semana, tô até pensando em mudar de melhor amiga, sabe? Ela vai ser a obra do Machado de Assis, hahaha... [i]Dom Casmurro[/i] que aguarde a minha pessoa, há! ;D
Nossa, acho que é a primeira ou segunda vez que eu comento aqui. =O Que desleixada, hahaha...
Amo você, Cacazilda! ;*
Anonymous said…
Filha da mãe esse comentário! Aqui tá falando que eu posso usar HTML, mas não deu certo aí em cima. =P
Carol Rosignoli said…
experimente < > e não [ ]
. said…
Tou lendo "Disparos do Front da Cultura Pop", do Tony Parsons. Saca o naipe da figura:

"Dois camburões foram lotados rapidamente, em grande parte por pessoas próximas aos Pistols. Transeuntes vestidos com as cores do Jubileu caminhavam distraidamente pelo local - como se fosse num filme. Os policiais distribuíam golpes mesmo quando você não estava se mexendo, e se safaram porque são a lei e porque podem."

Essa história é real e aconteceu quando o Sex Pistols tocou numa balsa à beira do rio Tâmisa, no dia em que a Rainha comemorava o Jubileu. Imagina uma banda cantando "God save the Queen, the fascist regime..." numa festa dessas. É claro que a polícia meteu o bedelho.
Tony Parsons era um dos jornalistas que acompanhava os Pistols. E também tomou muita porrada. (6)

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